Ministério Público quer que novos exames sejam feitos. O deputado também está sendo processado por falsificação de declaração de escolaridade.
O deputado federal mais votado do país, Francisco Everardo, o Tiririca, fez testes na Justiça Eleitoral, em São Paulo, para provar que sabe ler e escrever. De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, ele passou na avaliação. Mas o Ministério Público quer que novos exames sejam feitos.
Foram mais de dez horas de audiência. Na saída, já à noite, o deputado federal eleito, Francisco Everardo, o palhaço Tiririca, parecia confiante. Acenou e mostrou um cartaz em defesa dos animais para os jornalistas.
Tiririca foi eleito deputado federal mais votado do país. Recebeu 1,3 milhão de votos. Ele passou a quinta-feira (11) no Tribunal Eleitoral de São Paulo prestando depoimento e se submetendo a um teste para provar que sabia ler e escrever. O juiz ditou o parágrafo de um livro. De acordo com o presidente do tribunal, o deputado eleito escreveu. Em seguida, veio o teste de leitura. “Pediu a ele que lesse exatamente um texto de jornal e ele leu. Foi pedido que ele lesse um segundo texto do jornal e ele leu”, revela o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Walter de Almeida Guilherme.
Para o Ministério Público, os testes não foram satisfatórios. O promotor já avisou que vai entrar com um mandado de segurança pra conseguir a produção de novas provas, que possam mostrar se o deputado eleito Tiririca realmente sabe ler e escrever. “Quantitativamente, qualitativamente, para mim, não houve satisfação do conceito de alfabetizado. Eu não vi 30% de acerto no ditado”, afirma.
O deputado também está sendo processado por falsificação de declaração de escolaridade. “Isso está confessado pela defesa. Quem escreveu foi a mulher dele que teria, vamos dizer assim, guiado, teria segurado nas mãos dele para que o documento fosse produzido”, declara.
Segundo o presidente do Tribunal Eleitoral nada disso interfere no registro de candidatura e Tiririca está eleito. “Ele vai ser diplomado, independentemente do resultado ou da decisão do juiz”, diz o Walter de Almeida Guilherme.
Na audiência desta quinta-feira, o juiz perguntou ao Tiririca se ele aceitaria se submeter a um exame grafotécnico, se ele escreveria algumas palavras na frente de dois peritos. Baseado no artigo da constituição que estabelece que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o deputado eleito se recusou a fazer o teste. Fonte: faxaju
Foram mais de dez horas de audiência. Na saída, já à noite, o deputado federal eleito, Francisco Everardo, o palhaço Tiririca, parecia confiante. Acenou e mostrou um cartaz em defesa dos animais para os jornalistas.
Tiririca foi eleito deputado federal mais votado do país. Recebeu 1,3 milhão de votos. Ele passou a quinta-feira (11) no Tribunal Eleitoral de São Paulo prestando depoimento e se submetendo a um teste para provar que sabia ler e escrever. O juiz ditou o parágrafo de um livro. De acordo com o presidente do tribunal, o deputado eleito escreveu. Em seguida, veio o teste de leitura. “Pediu a ele que lesse exatamente um texto de jornal e ele leu. Foi pedido que ele lesse um segundo texto do jornal e ele leu”, revela o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Walter de Almeida Guilherme.
Para o Ministério Público, os testes não foram satisfatórios. O promotor já avisou que vai entrar com um mandado de segurança pra conseguir a produção de novas provas, que possam mostrar se o deputado eleito Tiririca realmente sabe ler e escrever. “Quantitativamente, qualitativamente, para mim, não houve satisfação do conceito de alfabetizado. Eu não vi 30% de acerto no ditado”, afirma.
O deputado também está sendo processado por falsificação de declaração de escolaridade. “Isso está confessado pela defesa. Quem escreveu foi a mulher dele que teria, vamos dizer assim, guiado, teria segurado nas mãos dele para que o documento fosse produzido”, declara.
Segundo o presidente do Tribunal Eleitoral nada disso interfere no registro de candidatura e Tiririca está eleito. “Ele vai ser diplomado, independentemente do resultado ou da decisão do juiz”, diz o Walter de Almeida Guilherme.
Na audiência desta quinta-feira, o juiz perguntou ao Tiririca se ele aceitaria se submeter a um exame grafotécnico, se ele escreveria algumas palavras na frente de dois peritos. Baseado no artigo da constituição que estabelece que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o deputado eleito se recusou a fazer o teste. Fonte: faxaju